terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Produto

Um lugar...paisagem, tranquila. Limpeza e cheiro de Veja aroma lavanda emanam no ar.
Um senhor fala, apresenta o seu produto. Conta as vantagens em meio a um mercado tão competitivo em uma era considerada tão globalizada.
A fidelização, parte interessante do processo, conta com uma taxa de desconto muito especial: 50% e, se você leva uma amigo o desconto aumenta, mais 10% e assim por diante...
O produto é necessário, sabia? Quero dizer, não sendo pretensiosa, é algo indispensável: SAÚDE!
É assim que consultórios/clínicas médicas particulares e convênios oferecem o seu serviço, sabia?!
Mundo insano...
O pior, você abre um livro acadêmico com uma coleção de artigos e pega "pesquisadores" afirmando que a cultura e as ONGs (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) não são atores econômicos.
Não precisa ser cientista, meu caro, para observar que tudo é comercializado, e, mesmo o que não parece ser comercializado, o é! 
O turismo em favelas no Rio do Janeiro? Uma ostentação da pobreza, onde o estrangeiro que vem pra cá, terra brasilis, e vê uma beleza em meio a tanta pobreza, fome e marginalização. Onde o mesmo, vê cultura e identidade em ritmos repetitivos e letras que reproduzem a massificação do ser humano, fetichiza marcas de roupas e afins e mulheres são meros aparatos de diversão (sexual).
Não entendo, ou entendo e acho tudo muito distorcido.
Falo como pessoa, como geógrafa e também como cidadã do mundo...e só!

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